Ricardo ficou órfão muito cedo e foi entregue aos cuidados de sua avó. Cresceu um rapaz problemático e avesso á vida, de temperamento complacente e indulgente, vivia sob os mandos e desmandos da vovó malvada, autoritária e prepotente que constantemente o destratava com seu insulto preferido “IMPRESTÁVEL”.
O sujeito não tinha amigos, não parava em emprego algum e sua baixa estima não lhe permitia um relacionamento amoroso. Vivia seus dias deprimido e de mal com a vida e ainda tendo que aturar os desaforos da velhota em casa.
Certo dia irritado por uma noite mal dormida e logo pela manhã sendo chamado de IMPRESTÁVEL novamente, ele fala consigo mesmo... “Vou matar esse cão chupando manga”, mas como não tinha dote homicida, o máximo que fez foi passar a mão em uma Gillette descartável e se trancar no banheiro, já não agüentava mais viver. Empunhando sua arma de três lâminas, desferiu três golpes contra o próprio pulso, no primeiro gritou... Ai, no segundo... UI e no terceiro... FUI. Caiu morto com os pulsos intactos, na verdade o IMPRESTÁVEL teve uma parada cardíaca, mas como diz o ditado “O que importa é a intenção”.
Momentos depois Ricardo se encontra diante dos portões do inferno e sendo acolhido calorosamente pelo Diabo. Engraçado! Ricardo achou semelhança na aparência do Tinhoso comparado ao da velha safada que o criara e achou graça nisso.
-IMPRESTÁVEL filho da puta, seja bem vindo ao seu novo lar, aqui você viverá sua vida eterna ao meu lado.
Obs.:Se ninguém se matar, em breve estarei postando outro conto sobre o mesmo tema. Se mantenham vivos.
§D§
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