Pessoas e palavras, não vejo diferenças, vamos comparar?
“Meias palavras” não existem ou são erros ortográficos,
Nisso não há duvidas e nem talvez.
Cuidado com o Senhor Gerúndio, sujeito engrolador,
Não diz que sim, nem não, sua resposta é...
Estamos analisando o seu caso!
Gosto da Srta. Verdade,
Moça honesta e de família respeitável.
Já da desonesta “mentira” o que diremos?
Melhor deixar para lá e evitar fofocas.
A “felicidade” passou por mim, que mocinha sorridente,
Porém muito apressada, não tive tempo de admirá-la e logo sumiu,
Que diferença da “tristeza”, minha vizinha de parede e meia,
Vive chorando e angustiada, isso me deprime muito.
Conheço o “amor”, pessoa amável e serena, embora tenha arroubos de “ciúmes”,
Esse sim, sujeitinho perigoso, gosta de por minhocas na cabeça do “amor”.
A “paixão” é destemperada e impulsiva, mas seduz a muitos,
Quem nunca esteve em seus braços?
Do “ódio” nem vou falar, odeio esse cara, desculpem-me a franqueza,
Prefiro falar do “afeto”, esse eu quero bem.
A “poesia” é minha namorada, fazemos amor em meio a palavras,
Entende-me e me conforta, suporta meus humores variados e edita tudo no seu diário.
Detesto o “quase” mais do que o “nunca”, o primeiro nunca acerta,
Já do segundo sabemos o que esperar, não cria expectativas e não diz...
Quase nunca.
§D§
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