A precipitação temporã banha a face da colina,
Por onde passa traz contagiante alegria,
A meninada faz festa descalços na campina,
Sabem que ela abençoa aquele que planta e cria.
Com o campo orvalhado o gado fica animado,
Todo ser vivente está agradecido pela benção recebida,
Passeiam fogosos e descuidados por todo o prado,
Sabem por instinto, a natureza outra vez lhes deu guarida.
O homem do campo já está acostumado com essa manha,
A chuva serôdia é como noiva, só chega atrasada,
Nem por isso menos... Prendada, desejada ou amada,
Cheia dos encantos, seduz faceira o solo fértil e o assanha.
Desse casamento perfeito vêm os frutos do trabalho,
A fé no campo, no bucólico retiro é renovada novamente,
Choram alegres os rios, matas assoviam e as sebes dançam no atalho,
O universo campestre coberto de verde brilha vivamente.
§D§
Um comentário:
Olá, poeta! Belíssima tela se descortina aos meus olhos em tua poesia! Chuva de talento...rs Magnífica! Abraços
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