sábado, 14 de novembro de 2009

Inquisição mental








Estou como Joana D’arc,
Ouço vozes malignas,
Tenho visões apocalípticas,
Por isso sou acossado.

Preso em cela fétida,
Expurgo meus delitos,
Do meu calabouço mental,
Pela nesga ocular vejo...
A pira sendo preparada,
Para arder o pirado condenado.


Obscuro_Calabouço

Nisso há verdade gritante,
O fogo consome o pecado,
Não me ressinto de ser incinerado,
O que me aflige é a hipocrisia dos jurados,
Montam inquisição para condenar o ignoto,
Na esperança de esconder suas inépcias.

Cremem logo minha carcaça,
Quero ver o que farão das idéias,
Idiotas bajuladores da mesmice,
Acaso existe adustível para o pensar?

§D§



Um comentário:

Anônimo disse...

Olá, poeta! Tua ajuda é essencial...rs Li e reli a poesia. Há uma certa dureza, revolta... que não se calem nunca as ideias! Bem sabe que precisei de uma mãozinha...rs Mas, já tinha gostado mesmo antes de poder aprofundar o sentido. Bom te ler! Bom poder ouvir vc falar sobre! Abraços, poeta!Grata, sempre!

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