Estou como Joana D’arc,
Ouço vozes malignas,
Tenho visões apocalípticas,
Por isso sou acossado.
Preso em cela fétida,
Expurgo meus delitos,
Do meu calabouço mental,
Pela nesga ocular vejo...
A pira sendo preparada,
Para arder o pirado condenado.
Nisso há verdade gritante,
O fogo consome o pecado,
Não me ressinto de ser incinerado,
O que me aflige é a hipocrisia dos jurados,
Montam inquisição para condenar o ignoto,
Na esperança de esconder suas inépcias.
Cremem logo minha carcaça,
Quero ver o que farão das idéias,
Idiotas bajuladores da mesmice,
Acaso existe adustível para o pensar?
§D§
Um comentário:
Olá, poeta! Tua ajuda é essencial...rs Li e reli a poesia. Há uma certa dureza, revolta... que não se calem nunca as ideias! Bem sabe que precisei de uma mãozinha...rs Mas, já tinha gostado mesmo antes de poder aprofundar o sentido. Bom te ler! Bom poder ouvir vc falar sobre! Abraços, poeta!Grata, sempre!
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