quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Noites solitárias











Você sempre me pergunta o que sinto por ti,
Me esquivo e disfarço, olho para cima, olho a lua,
Tenho medo que me delate, ela sabe o quanto amo,
Quando a noite chega e sua falta se faz presente,
É com ela que me confesso, falo teu nome e choro.

Quero acreditar que sou forte, mas esse amor me derruba,
Seu olhar é um nocaute, seu abraço é uma chave de braços,
Não quero me soltar, quero que me aperte mais, não solte!
Nessa luta quero que nosso romance vença esse embate,
Entende agora o quanto te amo? Você entende meu amor?

Se quiser posso ser mais claro... Vejo seu rosto na face da lua,
Ouço tua voz no silêncio noturno, sinto seu cheiro em noites solitárias,
Seu toque está na minha pele e meu coração foi-se, está contigo,
Sempre esteve... Sempre esteve...
Ah, você não sabe! Não tem idéia do que sofro longe de ti,
Não te falo tudo isso porque não quero que me veja prantear,
Pareço fraco, minha força está em você, vivo a custa de te amar.

§D§



Obscuro Anjo 



Um comentário:

Anônimo disse...

O que dizer da tua poesia? Penso que sou suspeita pra tecer comentários, pois bem sabe o quanto gosto de te ler... Magnífica! Aplausos pra ti!!! Abraços

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