terça-feira, 24 de julho de 2012

Macabro





De volta ao porão macabro...
Amarro uma cabra ao pé da cama...
Ela berra, ela grita...
Cala a boca, cabrita!

Uma faca cabo de osso,
lamina afiada ao pescoço.
Sacrifício, ossos do oficio...
Sangue quente a sangue frio.

Bebo, lambo os beiços...
Do cálice de carne em flor
o vicio em forma ritual...
Um rito, gritos, sussurros e tal.

Magia, negra noite e suor...
Na tez pálida nua, a lua-mor espreita...
Contornos, sombras, silvos...
Cabeça no capuz goza o obscuro.

§D§



Black Magic



quinta-feira, 19 de julho de 2012

Indiferente





Oh...ie yo tsuree yo kitai sarereba sareru hodo
Oh...ie yo kowee yo sabishisa de hinekureteku yue ni kodoku de...


Posso ser o que eu quiser,
sou livre para escolher.
Mas o que escolher?
Isso eu não sei.

Uma ira que arde,
um olhar frio que gela.
Vontade de não fazer nada
com tudo a disposição.

E esse prazer mórbido
em controlar o desejo.
Sentir profundamente
que não preciso sentir.

Atiçar os sentidos,
represar no final,
respirar fundo,
estrangular.

§D§



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