quarta-feira, 29 de junho de 2011
Amo a Nuit, odeio Rá
terça-feira, 28 de junho de 2011
Verve
segunda-feira, 27 de junho de 2011
Cólera
domingo, 26 de junho de 2011
Volte!
quinta-feira, 23 de junho de 2011
Equilíbrio
terça-feira, 21 de junho de 2011
Virginal
segunda-feira, 20 de junho de 2011
Asas Quebradas
domingo, 19 de junho de 2011
Minha Conversão
-Nesse dia desviei dos caminhos do senhor.
sábado, 18 de junho de 2011
Regando o Jardim da Vizinha…
Meu hobby é a jardinagem e para tanto possuo as ferramentas necessárias para este prazer, porém uma se destaca... Minha mangueira! Sim, possuo uma mangueira formidável, resistente, robusta, toda nervurada e com uma beleza de esguicho na ponta, pois é capaz de esguichar com muita pressão. O esguicho é de um vermelho róseo que combina com a cor clara da mangueira, é cônico lembrando a cabeça de uma cobra pronta para uma picada, mas o fim da picada mesmo é o comprimento, não há jardim que eu não possa regar com ela.
Minha vizinha tem um jardim muito bonito, sua grama é verdinha e podada bem rasteira, eu bem sei disso, porque dou minhas espiadas. Nunca ouviram o ditado que diz que “a grama do vizinho é sempre mais verdinha”? Pois é mesmo, inclusive o vizinho viaja muito deixando a esposa só com esse maravilhoso jardim sem quem o regue adequadamente.
O fundo da vizinha (me refiro à residência) é amplo e desprovido de grama, só se vê um canteiro minúsculo muito delicado no centro, para regalo só com muito cuidado, o manuseio inadequado da mangueira pode danificá-lo, o correto é ir devagar e esguichar somente quando penetrá-lo totalmente. Quando faço tudo direitinho ela me recompensa com elogios.
Acho que me entreguei, não é? Ok! Faz algum tempo que tenho regado e tratado do jardim da vizinha, seu esposo está sempre ausente e ela com o jardim seco. Ela me garantiu que a única mangueira que entra ali é a minha e a do cônjuge muito raramente, pois ela sabe que sou cuidadoso e guardo direitinha a mangueira. Na maioria das vezes guardo na frente e raramente nos fundos.
Tenho medo que o vizinho descubra minha ferramenta lá atrás e corte ela todinha sem que eu tenha tempo para salvá-la. Na frente posso ver melhor e é mais fácil de desatarraxar da torneira para uma fuga improvisada.
A Mari “é assim que a vizinha se chama”, me contou que o esposo tem uma mangueirinha surrada, mas não quer saber de outra no jardim, diz que ele é ciumento, porem não faz o trabalho direito. Muitas vezes ele esguicha mesmo antes de alcançar a entrada da roseira.
A frente do lar da vizinha é todo gramado com um par de pés de melões, um de cada lado. Uma delicia os melões dela, firmes e de bom tamanho, cuido muito bem deles, ajeitando com as próprias mãos, tenho liberdade de me fartar já que cuido dos mesmos, chupo a vontade.
Existe também um estreito corredor que nos leva a uma rosa rara bem próxima da entrada. Durante o dia essa rosa se fecha e só se abre a noite quando estimulada por uma boa irrigação. Quando se abre exala um perfume único que age sobre os meus sentidos, seu interior é de uma textura muito lisa e rósea, suas pétalas finas como lábios e um convite para caricias.
Para que se abra basta passar o dedo úmido no seu botão, ela vai se abrindo e mostrando seu interior. Depois de aberta forma gotículas medicinais, faço biquinho com os lábios e sorvo tudo, é viscoso e doce como mel. Depois disso é hora de aguar. Pego a mangueira e coloco o esguicho tocando o interior da rosa, como tenho muita pressão na mangueira o esguicho sempre está pingando, em pouco tempo ela está toda molhadinha, nesse momento libero uma imensa esguichada, molhando todo o jardim, fico maluquinho de mangueira na mão enquanto a Mari assiste a tudo sentada sem se mexer, só observando meu trabalho. Ela se sente sedenta de me ver trabalhar e me pede que a dê para beber direto da mangueira, ela chega tocar os lábios no esguicho e vejo quando passa a língua nas gotinhas que saem do orifício, nesse momento deixo jorrar com muita força e a molhar todinha na maior festa.
Entramos e tomamos um banho para dormirmos, cada um em sua casa é claro, não sou nem um pervertido, meu negócio é só o jardim dela.
Contei esse meu hobby para estimular novos adeptos, mas atentem para o fato do comprometimento do oficio. Vale lembrar também que quem não cuida do seu jardim em casa poderá encontrar uma mangueira diferente no mesmo. A grama do vizinho é mais verdinha, entretanto só admire depois da sua estar bem podada, regada e satisfeita.
§D§
sexta-feira, 17 de junho de 2011
Sem Preconceitos
quinta-feira, 16 de junho de 2011
Hermes
quarta-feira, 15 de junho de 2011
Jack, o Estripador
terça-feira, 14 de junho de 2011
Meu corpo Seu
segunda-feira, 13 de junho de 2011
Seu Senhor
domingo, 12 de junho de 2011
Inicio, meio e fim
sábado, 11 de junho de 2011
Tema da saudade
sexta-feira, 10 de junho de 2011
Amor & Ódio
quinta-feira, 9 de junho de 2011
Submissão
terça-feira, 7 de junho de 2011
Hipocrisia de Pedra
domingo, 5 de junho de 2011
Ser Social
Sou amigo de todos porque não faço amizades,
nem tão pouco tenho inimigos, ignoro que existam.
Pessoas são só pessoas e iguais em tudo,
amigas ou inimigas, tanto faz, continuam pessoas.
Vivo bem longe do circulo social "tem um duplo sentido aqui".
Gosto do silencio e de espaços vazios, de não ter que falar ou ouvir.
Admiro as idéias desde que os pensadores fiquem de longe,
a interação é dispensável no meu caso, caso não se perceba,
mas é claro, isso é apenas uma questão de filosofia.
§D§
sábado, 4 de junho de 2011
Sem sentido
O sentir é a brasa que abrasa e assola a sola dos pés!
A mão no choque do insensível toque perde o tato...
Sinto, então, o cheiro de algo errado, é o fato do olfato aguçado perdido.
O gosto de medo na boca de onde o palato está foragido.
A voz cala na ante-sala dos lábios, o tapete vermelho se enrola a gaguejar.
Ante tamanha visão percebo que não vejo nada com a retina retida na falta de luz.
Tentando ouvir, olvidar é o que me chega aos ouvidos.
Qual o sentido da vida: Viver para sentir ou sentir para viver?
Nascido natimorto, penso que descrevi a falência múltipla de sentimentos sem sentido, sentidos e "ressentido". Falta sentido na existência humana.
Sendo assim, testo e atesto este texto como atestado de óbito das razões que tentam dar senso ao nonsense da vida.
§D§