O sentir é a brasa que abrasa e assola a sola dos pés!
A mão no choque do insensível toque perde o tato...
Sinto, então, o cheiro de algo errado, é o fato do olfato aguçado perdido.
O gosto de medo na boca de onde o palato está foragido.
A voz cala na ante-sala dos lábios, o tapete vermelho se enrola a gaguejar.
Ante tamanha visão percebo que não vejo nada com a retina retida na falta de luz.
Tentando ouvir, olvidar é o que me chega aos ouvidos.
Qual o sentido da vida: Viver para sentir ou sentir para viver?
Nascido natimorto, penso que descrevi a falência múltipla de sentimentos sem sentido, sentidos e "ressentido". Falta sentido na existência humana.
Sendo assim, testo e atesto este texto como atestado de óbito das razões que tentam dar senso ao nonsense da vida.
§D§
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