terça-feira, 28 de junho de 2011

Verve






Tento fugir,
não posso, porque você sempre me dá...
Para não ir,
tantos motivos que o jeito é ficar contigo.
Só se importa...
Com seu umbigo, centro de tudo. Oferece-o
e abre a porta.

Tenho que admitir,
sua descoberta me cobre de inspiração,
minha transpiração aparece,
fico sem folego em ofegante respiração.
Meu desejo cresce,
projeta-se rumo ao alto e transparece.
Não posso fingir!

Vendo tudo,
não vejo mais nada que haja além de ti.
Sua aparição...
Desnuda a seda que cobre a carne, fina pele
e transgressão.
Coloco-me em tuas mãos, leve-me a tua boca
e deixe escorrer.

Seus lábios,
gotejam do que vai em mim, prazer sem fim,
nos teus confins.
Lambuzo-te com minha corrente vazão, invasão,
sons fluídos.
Dos seus descuidos os meus cuidados infindos...
Gozamos juntos!

Ato consumado,
fato marcado no virgem papel com tinta obscura,
aqui figura.
Só entende quem sentiu o calor de cada verso
no seu universo.
O poeta chora, sofre, sente raiva e sempre goza...
Da sua verve.

§D§




Um comentário:

Anônimo disse...

Sensual e sexy como deve ser!!!!
Já posso imaginar as letras despindo-se ao som de Ben E.King para o poeta sedento. ;)
Natasha*

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