sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Algo que ficou







No jeito sempre sem jeito de agir,
ainda com as vestes da inocência,
a paixão se apresenta para ferir.
Coração juvenil, do amor não tem ciência!

Momentos tão puros em tenra idade,
marcas vivas do passado roubando o futuro,
doces lembranças amargando a felicidade.
A desilusão cerca a vida como um muro.

Em sonhos o sonho perdido sempre retorna,
sentimentos afloram na segurança inconsciente,
um mundo de dois, imerso em lagrima morna,
Reflexo de um romance condenado ainda inocente.

Na sua distancia constantemente presente,
meu presente nunca foi mais ausente.
Estou preso entre tempo e espaço
por um eterno espaço de tempo.

§D§




Um comentário:

Fabi Paranhos disse...

Lindas linhas!
Um combinação perfeita com a música!!!

Um abraço

Fabiane Paranhos

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