Tenho essa mágoa
que como a lama que turva a água
mancha também minha alma.
Com sua saída
deixaste uma ferida
que há de levar a minha vida.
No coração te criei,
o meu sangue te dei,
com tuas dores chorei.
Hoje estou só,
na garganta um nó,
um ser que dá dó.
Mas a culpa é minha,
achei que a tinha,
entretanto, já não tinha mais.
Não quero mais sofrer,
não quero mais viver
e não quero mais querer.
§D§
3 comentários:
Triste, mas bela!
Querer... Penso que aí está a raíz de todo o mal...
Perdoe-me, são só devaneios... Teus textos sempre me remetem a tantas outras coisas, outros tempos, outros espaços...
Bom te ler!
Adoro essa!
Parece muito comigo.
Olá, Si!
Gosto dela também. É uma amostra do meu DNA.
Abraços
§D§
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