sábado, 12 de novembro de 2011

Bandeira Branca







Deitado de costas para a vida no deque negro do meu eu...
Inerte, sinto o sereno pesado da saudade orvalhando meu rosto,
ouço o som arfante da bandeira branca, perDido alucinando.
Meu corpo arrepiado pelo frio da solidão navega sem destino.

Quisera eu singrar esse mar de desejo que me encontro,
enveredar pela tua enseada e encalhar no leito dos teus braços
preso em teu seio, aportar seu coração baixando as ancoras da paixão.

Estou a ver navios. Fui pilhado pelo destino e deixado à deriva.
Uma vida de corsário que se acaba no caminho da prancha.

Meu indulto não virá, que eu vá então...

§D§






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