Orbe telúrico,
massa crua.
Essência de Gaia,
fermento humanoide.
Abóboda anil,
plano verdejante.
Razão de Zeus,
sapiência e dor.
Morada efêmera,
fenecimento algures.
Momento Kairos,
passagem atroz.
Perde a forma,
empana, encrua.
Tempo de Chronos*,
deteriora e murcha.
§D§
O Chronos aqui mencionado é o deus do tempo que gerou a si mesmo.
Um comentário:
Realmente poeta! Chronos é perverso, implacável e mortal, por isso kairós nasce dele, para que ambiguamente possamos nos deleitar antes do tempo final.
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