quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Trindade da inutilidade





Vejo as bagagens dos indolentes
crédulos nas mãos do destino.
Bagagens de esperança, fé e otimismo.
Parece-me mais um desatino
daqueles adeptos do conformismo.

O destino não é um carregador,
mas vias de acesso ao futuro que decidimos.
A esperança é o acumulo de gordura
na barriga de quem sentado cria pança.

A preguiça dobra os joelhos na
de receber em casa o que suplicou,
quando devia erguer a cabeça e se por de pé,
ir buscar com as mãos o fruto que ousou.

O mandrião é sempre um otimista,
sorriso escancarado na cara simplista,
vive dizendo que tudo dará certo,
basta crer. O tolo se acha esperto!

§D§





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