quarta-feira, 6 de julho de 2011

Pistoleiro Sem Alma III






Voltei para te ver e te acho em perigo,
isca da minha armadilha, dor da minha carne.
teu sofrimento desperta a minha ira,
pólvora no ar, ninguém vê quem atira.

Sou o demônio de botas, capa e pistolas,
se abaixe meu bem, não tem pra ninguém.
Matarei todos os seus algozes, esmagados como nozes.
Quem te faz sofrer, por mim deve cair, agora é o fim.

O xerife já foi pro inferno conhecer minha lei,
mexeu com você tem que morrer. Não tema querida!
Essa bala no meu peito é só mais uma ferida,
hoje não caio, por tua honra essa disputa vencerei.

Corpos por todo lado, eu coberto em sangue,
destrocei uma guarnição sem gangue,
sou solitário e me garanto só, só contigo,
você devolve meus instintos, preciso de ti comigo.

Estou de volta na vida de morte, um fugitivo ainda,
mas algo mudou, vais comigo, minha sela agora é sua.
Roubarei dos bancos do mundo, minha vida não finda.
Te vestirei de glória, tudo que quero é ter-te sempre nua.

Quero-te sempre minha, quero-me sempre seu.
Pistoleiro sem alma com sua Alma.

§D§





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