quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Atlântida









Peregrinando pelo oriente, minha mente...
Sob o fino espelho d'água do mar morto me sinto vivo,
sem ar, respiro fundo afogando a realidade.
Imerso em fluido amniótico minha ótica muda, me calo,
ouço a mãe interior externar sua busca.
Acordo em coma e não sei como, nesse hiato mental
velejo num iate cabal do meu inconsciente.
Procuro o éter anestesiado em estado mítico onde
não há mentiras e a verdade é algo que se acredita.
Desembarco em Atlântida tão perdido quanto ela,
encontro-me com Poseidon possuidor do dom de domar o mar.
Refugiado peço abrigo, asilo da loucura que é estar do outro lado.
Enquanto eu estiver morto viverei aqui...

§D§



Um comentário:

Anônimo disse...

Nooooossssa, q maravilha! Isso sim, é poesia! Parabéns maluco,(no bom sentido) e, maluco, parabéns! Um 10 pra vc, tu é o cara!

See ya' round!

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