Estou no terror noturno e na face pálida da lua,
espreito na madrugada temores e assombros.
Caminho por vielas sujas com um odor opressivo,
vejo arrependimentos em decomposição a céu aberto.
Nos meus olhos negros e frios o reflexo da iniquidade jaz,
tenho o endereço do culpado e o selo da sua culpa estampada.
Sou o mensageiro de maus agouros e atalaia da consciência pesada,
chego com o medo e estupor da alma quando cai a noite e morre o dia.
Sufoco, faço tremer com suor frio em todo tipo de tortura,
no calabouço do sono sou o torturador insone e dantesco...
Bebo do sangue, esfolo a carne e trituro os ossos ao extremo.
Quem sou eu? Seu pior pesadelo!
§D§