terça-feira, 27 de outubro de 2009

Quase nunca…

Pessoas e palavras, não vejo diferenças, vamos comparar?

“Meias palavras” não existem ou são erros ortográficos,

Nisso não há duvidas e nem talvez.

Cuidado com o Senhor Gerúndio, sujeito engrolador,

Não diz que sim, nem não, sua resposta é...

Estamos analisando o seu caso!

Gosto da Srta. Verdade,

Moça honesta e de família respeitável.

Já da desonesta “mentira” o que diremos?

Melhor deixar para lá e evitar fofocas.

A “felicidade” passou por mim, que mocinha sorridente,

Porém muito apressada, não tive tempo de admirá-la e logo sumiu,

Que diferença da “tristeza”, minha vizinha de parede e meia,

Vive chorando e angustiada, isso me deprime muito.

Conheço o “amor”, pessoa amável e serena, embora tenha arroubos de “ciúmes”,

Esse sim, sujeitinho perigoso, gosta de por minhocas na cabeça do “amor”.

A “paixão” é destemperada e impulsiva, mas seduz a muitos,

Quem nunca esteve em seus braços?

Do “ódio” nem vou falar, odeio esse cara, desculpem-me a franqueza,

Prefiro falar do “afeto”, esse eu quero bem.

A “poesia” é minha namorada, fazemos amor em meio a palavras,

Entende-me e me conforta, suporta meus humores variados e edita tudo no seu diário.

Detesto o “quase” mais do que o “nunca”, o primeiro nunca acerta,

Já do segundo sabemos o que esperar, não cria expectativas e não diz...

Quase nunca.

§D§

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