sábado, 7 de novembro de 2009

Alma dorida




Num campo branco virginal salpicado de preto,
O poeta expõe sua vida, sentimentos e alma,
Esse ser chora, padece, sofre e carrega no peito...
Saudade, amores e vivências sem perder a calma.

Viver com dor também traz seu dividendo,
A sensibilidade aflora, a beleza se revela,
É com meu sofrimento que sigo aprendendo,
Que amar não requer retorno, não se atrela.

Hoje estou inspirado e conseqüentemente dorido,
Não bastasse essa aflição sem remédio,
Tenho que seguir, aceitar o que me foi atribuído,
Resignar-me ao destino, ocultar o tédio.

Mostrarei o que vejo de belo,
Esconderei a concupiscência,
Do viver resoluto, meu anelo...
Que eu não seja mera existência!
§D§





Um comentário:

Anônimo disse...

Olá, poeta!

Amor e dor rimam, não é??? Caminham juntos, de mãos dadas... Só é possível a dor, quando se conhece o amor, creio. Talvez por isso os poetas sofram tanto :(
Ocultos os desejos, a alma em chamas sofre...
Melancólico e belo! Provoca uma sensação de dia nublado e quente, abafado, com cheiro de chuva no ar...
Belíssima!!!

Abraços, poeta!

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