sábado, 28 de novembro de 2009

Da terra para a terra







Na dúvida, prefiro semear...
O que vingar é lucro,
Se de medo não plantar...
Não haverá o que colher.

Sempre labutei a terra,
Pouco retorno obtive,
Colheitas tristes foram a paga,
Mas continuo semeando.

Não espero safras felizes,
Quero o suficiente para me manter,
Um dia meu labor findará
E a terra me receberá como alimento.

Hoje sou algo infrutífero,
Quiçá em breve serei semente,
Entregue ao destino do homem,
De todo ser vivente.



§D§


Triste


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