terça-feira, 13 de dezembro de 2011
Romance proibido
Hoje vou sair de mim,
irei comigo me encontrar.
Preciso me conhecer melhor,
sob céu negro meu eu desnudar.
Quero estar presente
quando a emoção chegar.
Usarei da sedução
para seu desejo despertar.
A noite promete iluminar,
não esconderei nada,
vou deixar-me tocar.
Seja minha namorada.
Viverei um caso de caso pensado!
Só num romance proibido minha razão
terá razão para encontrar o sentimento
numa ligação mente e coração.
§D§
domingo, 11 de dezembro de 2011
Mágoas
Minhas mágoas dizem que não estou tão magoado assim, pelo contrário, afirmam que estão magoadas porque não lhes dou a importância que merecem.
§D§
quarta-feira, 7 de dezembro de 2011
sábado, 3 de dezembro de 2011
Bom em ser mau
Sou bom em ser mau e isso não me faz bem nem mal,
mas gosto do gosto do desgosto que crio quando quero que não me queiram bem.
Sendo ruim acabo sendo bom porque gostar de mim faz sofrer e para que isso não ocorra machuco antes. Prefiro machucar sem culpa do que deixar se machucar e me sentir culpado.
Não sou inocente e sinto prazer desmedido em tudo que é errado, porém isso nunca dá certo, acabo gostando e gostar é um engano quando o jogo é errar.
Na falta de fazer sofrer sofro sozinho pelo mérito de me conhecer bem e deixar transparecer meu intento.
Vivo da "morte" que causo, mas ela vive bem sem mim e não se entrega para que eu siga vivo. Ela também tem prazer no meu penar.
§D§
quarta-feira, 30 de novembro de 2011
terça-feira, 29 de novembro de 2011
Aviso!
Desativei o msn do Gaara. Os conhecidos que estavam inseridos nessa conta e que ainda desejam manter contato comigo devem me add no msn do blog.
Grato!
§D§
quinta-feira, 24 de novembro de 2011
quarta-feira, 23 de novembro de 2011
Atlântida
Peregrinando pelo oriente, minha mente...
Sob o fino espelho d'água do mar morto me sinto vivo,
sem ar, respiro fundo afogando a realidade.
Imerso em fluido amniótico minha ótica muda, me calo,
ouço a mãe interior externar sua busca.
Acordo em coma e não sei como, nesse hiato mental
velejo num iate cabal do meu inconsciente.
Procuro o éter anestesiado em estado mítico onde
não há mentiras e a verdade é algo que se acredita.
Desembarco em Atlântida tão perdido quanto ela,
encontro-me com Poseidon possuidor do dom de domar o mar.
Refugiado peço abrigo, asilo da loucura que é estar do outro lado.
Enquanto eu estiver morto viverei aqui...
§D§
sábado, 19 de novembro de 2011
Troféu Negro
Sou um vencedor e isso me derrota,
ganho corações, mas o meu está perdido.
Ostento troféus, símbolos da minha perdição.
Nunca perco, não aceito rendição.
Consegui o que todos querem.
Não sou como todos,
não quero nada.
Venço disputas porque perdê-las não é opção,
ganhando ou perdendo não haverá emoção.
As medalhas são de ouro polido, eu, porém,
não sou nem um pouco polido, só temido.
Quando cair derrotado,
aí sim, receberei o troféu máximo...
"Trophy of death".
§D§
sexta-feira, 18 de novembro de 2011
Controle
Faith No More - Epic
Na sua cúpula quero ser o único membro a copular contigo.
Te fantasio, ainda pucela, dou-te meu prepúcio por seu hímen.
Queria poder meter em ti todo o prazer que provocas em mim,
troca de carne por carne com o sangue quente, ardente romance.
Um banho frio de realidade arrefece meu ardor,
é no dia a dia sem noites quentes que o amor esfria.
O tempo é um bom moderador, não dá o que se quer,
mas ensina esquecer o que se deseja dando novos desejos.
Quem domina a mente não sofre do coração!
Você pode olhar... Nunca ficar preso a imagem,
pode tocar desde que não seja tocado.
Do contrário será totalmente dominado.
§D§
sábado, 12 de novembro de 2011
Bandeira Branca
Deitado de costas para a vida no deque negro do meu eu...
Inerte, sinto o sereno pesado da saudade orvalhando meu rosto,
ouço o som arfante da bandeira branca, perDido alucinando.
Meu corpo arrepiado pelo frio da solidão navega sem destino.
Quisera eu singrar esse mar de desejo que me encontro,
enveredar pela tua enseada e encalhar no leito dos teus braços
preso em teu seio, aportar seu coração baixando as ancoras da paixão.
Estou a ver navios. Fui pilhado pelo destino e deixado à deriva.
Uma vida de corsário que se acaba no caminho da prancha.
Meu indulto não virá, que eu vá então...
§D§
sábado, 5 de novembro de 2011
Ouvindo coisas
Minha casa tem uma boa acústica. Estou pensando em gravar um CD “acústico em casa”.
§D§
sexta-feira, 4 de novembro de 2011
Dois em um
01. Tenho os pés seus,
05. estou na tua mão,
09. meus pensamentos são teus.
13. Quero teu coração!
02. Caminho junto de ti,
06. segure-me bem firme,
10. guarde-me para si,
14. Não me desanime!
03. Não posso te perder,
07. não me deixe cair,
11. tente me esconder.
15. Você precisa me ouvir!
04. És minha ultima jornada,
08. preciso estar seguro,
12. só seu e mais nada.
16. Te amo demais, eu juro!
§D§
quinta-feira, 3 de novembro de 2011
terça-feira, 1 de novembro de 2011
Boku wa Sasuke desu
Survivor - Burning Heart
Já fui Gaara, antes dele ser Naruto.
Hoje sou Sasuke e quero justiça.
Perdi os olhos puros de menino,
herdei os de Hitachi e o que vejo não é bom.
Tive o selo amaldiçoado da serpente,
matei meu sangue e o selo foi quebrado.
Mesmo com sharingam, via tudo distorcido.
Na minha mente mil chidoris chilreando blasfêmias.
Da minha boca sai um katon consumidor,
mas é no coração que tenho chamas negras, Amaterasu.
Envolto em Susano'o, nem o olhar byakugan da Hinata me atinge.
Sem clã, meus amigos são meus inimigos, parti a folha ao meio.
Mangekyou Sharingan, vejo as coisas como são e elas não são o que parecem ser.
§D§
segunda-feira, 31 de outubro de 2011
Versando tuas linhas
Verso no teu corpo toda a inspiração que provocas em mim.
Descrevo nas tuas linhas todas as formas voluptuosas que tens,
uso do meu instrumento como Picasso, pinto em ti, minhas cores.
Deixo-te rubra como a paixão em brancos lençóis sob céu azul...
Te amo!
Não me canso de poetar pensando em sua formosa beleza.
Sinto tua língua na minha glande. Locução, louca ação.
Falo agradecido, intumescido com grande gozo presenteio-te...
Dou-te de beber do meu amor fluido, sorves gulosa até a ultima gota.
Meus lábios nos teus grandes lábios. Beijo-te no sul, nascente do meu prazer.
Te venero!
Tiro-te do solo, mostro-te as estrelas, deixo-te entregue na cama.
Deixa-me em êxtase, faz-me entrar em erupção e jorrar alto.
Deitamo-nos em nuvens, aninha-me na meia lua dos teus seios, meu recreio.
Dá-se por completa, possuo-te por inteira de todas as maneiras...
Somos um dentro do outro, muitas e muitas vezes.
Te quero!
§D§
quarta-feira, 19 de outubro de 2011
Cristalina
Ondas batem nas pedras com força à beira mar,
saudades de ti batem da mesma maneira sobre mim.
Sinto um liquido salgado escorrer até meus lábios...
Água do mar?
Olho ao longe o horizonte sem fim, não me vejo lá,
não posso estar em lugar algum sem você.
Nos imagino juntos caminhando por essa praia,
fazendo amor na areia ao luar de uma noite de verão...
Falta de amar?
Sou lua, você sol e mesmo assim me apaixonei,
te toco somente no alvorecer dos meus pensamentos
ou no crepúsculo da tua imagem deixando saudades.
Estou fadado a andar em noites escuras às escuras,
mas você ilumina toda gente que vive o dia contigo.
Será azar?
Sou tão obscuro, tu és incrivelmente cristalina.
Mesmo sabendo dos extremos que nos separam,
ainda que tua luz consuma meu ser reduzindo-me a nada...
Nada consegue aplacar essa vontade que sinto de você!
Me afogaria no teu mar, ficaria sem ar dentro de ti,
morreria na praia estendido nas areias do teu corpo.
Devo me afogar?
§D§
sábado, 15 de outubro de 2011
Manifestações
Em minha residência acontecem coisas estranhas. Quando acendo as luzes o obscuro aparece, mas se as apago ninguém o vê mais.
§D§
sexta-feira, 14 de outubro de 2011
Sagrada família
Os padres beijam a santa, gostam de crianças, mas são celibatários.
Para que serve a religião?
Uma família toda vai a igreja e os que saem tocados dessa missa são só as crianças.
No seio da família as únicas pessoas com peito para admitirem o fato são as mulheres.
§D§
quinta-feira, 13 de outubro de 2011
Revelações obscuras
“Sou proprietário de dois veículos bem distintos, um é todo fechado e o outro é conversível para os dias em que estou menos calado. Também possuo um par de relógios britanicamente precisos, o primeiro tem ponteiros, mas o segundo não.”
§D§
quarta-feira, 28 de setembro de 2011
Calculista
Levo muito a sério o pouco caso que faço de tudo,
trabalho duro para me manter sempre disponível.
Desocupado ocupo todos os espaços que posso,
folgado de uma maneira justa comigo mesmo.
A injustiça pune os incautos e indolentes,
mas a justiça trabalha a favor dos espertos.
Sou do tipo que dorme acordado e não dorme no ponto,
passo da linha quase sempre e não me fio em regras.
Obedeço a voz da razão sem razão alguma,
faço o que não quero só quando quero de verdade.
Lucro até quando perco, mas me ponho a perder,
nada me dá prazer a não ser o prazer.
§D§
sexta-feira, 16 de setembro de 2011
Mais esperta que isso
Atendendo aos emails pedindo por um texto mais romântico, aqui vai essas melosas, açucaradas palavras. Aos diabéticos, leiam com moderação.
Vivo sob o ruflar de suas asas
num mundo perfeito que é você quem faz.
Minha alma de guerreiro é exigente,
posso cair no calor da batalha,
desde que caia também na tua graça.
Não é preciso muito para inflamar meu coração.
Basta um sussurro seu e fico em chamas,
coloco-me em pé submisso pronto pra te servir,
minha espada ao teu serviço, meu viço é seu.
Amor! Basta pedir, peça, por favor...
Fico a vontade para me declarar assim.
Você não entenderia, não acreditaria,
não me reconheceria e nem eu admitiria.
Está acostumada a ver-me de armadura e se me perguntasse...
Eu diria: São só palavras, você é mais esperta que isso!
§D§
terça-feira, 6 de setembro de 2011
Efêmero
Vida de teatro,
drama e comédia,
várias faces,
duplos personagens.
Ordinário no durante,
puritano no depois.
Passa a madrugada,
não se vê pela manhã.
Única promessa:
Não há promessas!
Convincente quando quer,
convincente quando não quer.
Apaixonado pelo desamor.
Verdadeiro sempre que mente,
mentiroso sempre que pode.
Pode tudo no que acredita,
mas não acredita mais em nada.
§D§
segunda-feira, 29 de agosto de 2011
Torturador Faminto
Nos meus olhos a fome
e na boca o desejo insaciável.
O sangue ferve nesse corpo
algoz de uma alma fria e má.
Conquistador para não se meter!
Uso do aríete para invadir,
uma vez dentro... Possuir.
Fazer gritar, chorar e gemer.
Prazer nefasto em ver sofrer.
No gélido e temeroso arrepio da pele,
no abrasante e úmido interior recôndito,
gozo em provocar vergonha e vontade.
Mestre em torturar sem resistência...
Lacerar lábios mudos por constância,
arrancar uivos passivos com violência,
despir as vergonhas e violar extremos.
Tomar posse, debilitar e demarcar,
marcar com dentes, deixar marcas.
Apertar, lanhar e morder,
temperar, besuntar e comer!
§D§
quarta-feira, 24 de agosto de 2011
Inocente Culpado
Tenho o pé frio, mas ando bem calçado!
Faço das minhas fragilidades o meu ponto forte,
me protejo atacando incessantemente.
Minha força reside em reconhecer minhas fraquezas.
Meu maior medo é perder a coragem de enfrentar meus temores.
Divido de braços abertos meu espaço com a solidão,
ando de mãos dadas com o ceticismo e a dor é só mais um prazer egocêntrico.
Rio da tristeza, troço da vida e faço festa com a morte.
Uma nova paixão em cada ereção, amor que dura um orgasmo, mas minha memória não é tão duradoura.
Estou eternamente preso à minha liberdade, abraços não me detém, um par de pernas por algum tempo talvez.
Sou dado a negações, saídas furtivas e entradas curtas.
Não machuco ninguém, porém alguém sempre se fere por si só.
Sendo muito verdadeiro soo tão falso que muitos se enganam comigo.
Quem não aprecia um bom desafio?
Invariavelmente ganho porque não aposto, mas aceito apostas.
§D§
Contatos anônimos
Todos que visitam o blog têm o direito de me mandar emails, mensagens e comentários anonimamente, mas isso não quer dizer que eu vá responder.
§D§
terça-feira, 9 de agosto de 2011
Bardo Lascivo
Fui numa festa no inferno
para encontrar o meu talento.
Conheci a filha primogênita do diabo,
trepei com a Ambigüidade no telhado.
Estando por cima, ela me deixou por dentro,
permitindo-me penetrar seus duplos sentidos.
Aproveitei e me coloquei por trás de seu segredo
para depois estar á frente e gozar em sua sabedoria.
Toda transação sem amor tem um preço!
Com um ganho, um pagamento...
Escrevo para me aliviar e não por amar.
Paguei com a alma para ter a paz do prazer.
Sou um vaso de carne cheio de concupiscências.
Falo que não sossega, mas quem me ouve?
Pelo contrário!
Sempre há uma boca prestimosa para me receber.
Uso da língua em lugares fechados ou abertos,
abro caminho até estar por dentro,
só saio depois de convencer e comover.
Minha eloqüência me precede sem vergonha.
Desnudo com tato e vigor a casca que envolve
o fruto para sorver a polpa sugando a paixão.
Nas minhas palavras o esperma que gera uma prole,
versos bastardos de um bardo lascivo e fecundo.
No ventre da tua imaginação a minha semente,
seu toque se faz meu com imagens da sua vontade,
percorro teus canais sob seu comando e desmandos devassos.
Na orgia de cada texto tu te abres solícita e despudorada,
colocando-me no seu tatear consolo personificas meu ato literário.
Sou na tua imaginação o doce pecado entre carnes pudicas,
uma invasão concedida e desejada num deleite permissivo.
Coloco a mostra meu talento para introduzi-lo em aberturas desejosas!
§D§
quarta-feira, 3 de agosto de 2011
Inatividade
Pensei muito...
Decidi então...
Pensar mais um pouco
e decidir depois.
Atitudes precipitadas
precipícios sem fim,
buraco sem fundo
com fundo obscuro.
Corro devagar,
lento na pressa.
Fria ação,
ardente razão.
Sou assim...
Sem cor,
sem sim,
sem amor,
só não,
sem fim.
§D§
domingo, 10 de julho de 2011
Preciso ser preciso sempre
Minha visão é curta e meu foco estreito,
mas vejo de longe o que de perto me rodeia.
Não preciso de muito tempo para perceber que
não tenho tempo para perceber tudo o tempo todo.
Sou preciso o quanto posso e só posso ser assim!
Sempre perfeccionista, erro demais tentando a perfeição.
Nessa corrida sou o ponto de partida e o ponto de chegada,
crio o percurso e os obstáculos, no final recomeço tudo de novo.
Não me canso de estar certo, o enfadonho é errar.
Não enxergo pontos cegos na minha maneira de ver a vida.
Não suporto mais sentimentos alheios a mim, se sintam bem longe.
Sou razão com razão de causa e efeito sem sentir no peito alguma emoção.
§D§
quarta-feira, 6 de julho de 2011
Pistoleiro Sem Alma III
Voltei para te ver e te acho em perigo,
isca da minha armadilha, dor da minha carne.
teu sofrimento desperta a minha ira,
pólvora no ar, ninguém vê quem atira.
Sou o demônio de botas, capa e pistolas,
se abaixe meu bem, não tem pra ninguém.
Matarei todos os seus algozes, esmagados como nozes.
Quem te faz sofrer, por mim deve cair, agora é o fim.
O xerife já foi pro inferno conhecer minha lei,
mexeu com você tem que morrer. Não tema querida!
Essa bala no meu peito é só mais uma ferida,
hoje não caio, por tua honra essa disputa vencerei.
Corpos por todo lado, eu coberto em sangue,
destrocei uma guarnição sem gangue,
sou solitário e me garanto só, só contigo,
você devolve meus instintos, preciso de ti comigo.
Estou de volta na vida de morte, um fugitivo ainda,
mas algo mudou, vais comigo, minha sela agora é sua.
Roubarei dos bancos do mundo, minha vida não finda.
Te vestirei de glória, tudo que quero é ter-te sempre nua.
Quero-te sempre minha, quero-me sempre seu.
Pistoleiro sem alma com sua Alma.
§D§
domingo, 3 de julho de 2011
Indiferente
Deixo os sonhos para quando durmo,
vivo hoje o agora, o futuro é só depois.
Caminho em frente com um pé atrás
e nas mãos somente um adeus sincero.
Não lamento por quem ficou chorando,
crianças choram o tempo todo mesmo.
Vivo num mundo de titãs, grandes ideias.
Não observo formigas, antes ignoro-as.
Criticas são voos rasantes chamando a atenção,
na subida mostram a cauda esfumaçando.
Voo mais alto onde não há fumaça nem fogo,
viajo seguro dos inseguros desprezados.
Quem quiser que me siga e não me prenda,
fale a verdade para si mesmo e não invente,
pare de dar desculpas para sua tristeza.
Não me acuse, sou frio, mas não hipócrita.
§D§
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