Ignorando o conhecimento adquirido em teologia,
cometo sacrilégio idolatrando as curvas do seu templo.
Me farto da tua carne e bebo no teu cálice em heresia.
Coloco-te de joelhos, mas não para orar dando exemplo,
porém para que adore o meu... “Falo “ para me beijar carinhosa.
Maculando teus lábios benditos, bendigo seus cuidados...
Minha cabeça pulsa afogueada recebendo tua boca caridosa.
Na volúpia do pecado, perco a fé com teus ósculos molhados.
Erijo minha vela dentro da tua nave sagrada de adoração...
O escorrer quente dessa vela faz corar as tuas maçãs!
É chegada a hora de provar o prazer da sua violação.
Dizendo palavras blasfemas e mordendo tuas romãs...
Levo-te comigo ao paraíso onde não há juízo e nem final.
“Possuídos pelo desejo de nos possuirmos, gozamos juntos
o prazer da perdição!”
§D§
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