terça-feira, 29 de dezembro de 2009
Beijo
sexta-feira, 25 de dezembro de 2009
Contrastes
O mundo está cheio de mentes vazias,
pensamentos vagos ocupando a lógica.
O tolo, busca lograr tudo sem hesitar,
mas na sua arrogância acaba sem nada.
§D§
quarta-feira, 23 de dezembro de 2009
Amor banalizado
Alanis Morissette - Everything
terça-feira, 22 de dezembro de 2009
Desconto de Natal
A imagem do Papai Noel impressiona pela quantia de significados alegóricos que invoca. Tudo nele está muito bem fundado, desde sua aparência física até seus atos, nada é por acaso.
Por que ele é tão gordo? Imagine uma pessoa sevando o próprio saco por 364 dias no ano... É só isso que ele faz, além de uma aparição relâmpago no Natal. Só poderia ser gordo mesmo.
E sua face corada, sabe por quê? Ainda não tenho certeza se é por vergonha de não fazer nada o ano inteiro ou reflexo de sua roupa vermelha. Eu morreria de vergonha com certeza...
Descobri recentemente que suas entradas furtivas pelas chaminés são frutos de uma aprendizagem com o Mister M, mestre do ilusionismo. Os dois usam disfarces fajutos... Um usa uma barba mais do que postiça e o outro uma máscara que não para no rosto. Um disfarce para disfarçar a vontade de aparecer sempre.
O velhote também tem ajudantes espalhados pelo mundo inteiro: Na Inglaterra são os duendes, na África são doentes e no Brasil os anões de Brasília. Os anões daqui são conhecidos pelo seu lema “ajuda um pouquinho, rouba um pouquinho”.
Essa figura rubra foi criada para as crianças, mas quem põe fé nela são os adultos, o comércio e a ganância. Não me parece um bom velhinho e sim um safadinho que só aparece onde há dinheirinho de verdade...
Na Inglaterra é conhecido como Santa Claus, aqui cairia bem Santo Caos, pelo caos que provoca nas contas dos coitados seguidores do modismo. Fala-se tanto em espírito natalino, mas tudo que vejo é um espírito de porco geral.
Como dar atenção a um personagem e data regidos pelo comércio desenfreado? Tudo o que se visa é o lucro em cima da inocência das crianças.
A única coisa que não entendi ainda é porque ele usa renas conduzindo o trenó, não seria mais lógico antas ou burros? Não são eles que de fato puxam esse carro ridículo do Natal?
Bom! O ano novo vem aí... Tudo continuará do mesmo jeito, ficaremos mais velhos e cheios de contas. Só o ano será novo, porém a hipocrisia será a mesma de sempre.
Quanto ao velho safado... Estará de saco vazio, mas com as burras cheias.
§D§
segunda-feira, 21 de dezembro de 2009
Conto de fadas
Smash Mouth - I'm A Believer
domingo, 20 de dezembro de 2009
Chique descaso
A moda dita o que se deve usar e as cores das estações.
sábado, 19 de dezembro de 2009
Dama de preto
Seus cabelos negros como a noite sem luar,
Molda a pele clara, um reflexo da face lunar.
Seus olhos gélidos escravizam minha alma,
Sua voz rouca é mansa e com isso me acalma.
Sigo seus passos lentos no meio do nevoeiro,
Cai seu manto, corpo nu a luz do candeeiro.
Possuo-a voraz no meu desejo ao perceber,
Que sou sua posse sem um novo amanhecer.
Entre árvores e na relva orvalhada, sou animal,
Meu instinto louco de possuí-la sela o meu aval.
Não fui enganado, nem tão pouco afoito,
Quem dorme com ela não acorda... Está morto!
sexta-feira, 18 de dezembro de 2009
Laços de sangue
quinta-feira, 17 de dezembro de 2009
Subliminar
quarta-feira, 16 de dezembro de 2009
Encanta-me seu vozear
Pequei sem pecar
Andrew Lloyd Webber - Learn To Be Lonely
terça-feira, 15 de dezembro de 2009
Knight
segunda-feira, 14 de dezembro de 2009
Saber é saber ouvir
domingo, 13 de dezembro de 2009
Passei por ti
Fui uma brisa que passou por ti,
não me viu, somente sentiu...
Algo que agora sumiu.
Deixarei um gosto doce e saudoso na boca,
sabor gostoso no paladar acurado...
Um flavor breve e acabado.
Lembranças de palavras envoltas em alegorias,
mistérios do obscuro no acuro suspense...
Não sinta, use a razão e pense.
Não sou uma pessoa que se pode denominar boa ou má,
nem alguém que se pode entender por completo...
Sou uma escada sem fim, algo incompleto.
§D§
sábado, 12 de dezembro de 2009
Espinhos do ego
sexta-feira, 11 de dezembro de 2009
Banho e Chuva
A água escorre na encosta alisando a pele
Sigo o fio corrente que inunda seu umbiguinho,
§D§
quinta-feira, 10 de dezembro de 2009
Teimosia
quarta-feira, 9 de dezembro de 2009
Espelho desencantado
terça-feira, 8 de dezembro de 2009
Hórus, olho que tudo vê
segunda-feira, 7 de dezembro de 2009
Manto Negro
domingo, 6 de dezembro de 2009
Casta Globalizada
O governo indiano aboliu oficialmente o sistema de castas, porém ele ainda vigora informalmente, pois está enraizado na cultura desse povo. O resto do mundo condena essa situação como se não tivesse algo similar.
Tomemos como exemplo o Brasil. Não temos aqui as classes alta, média e baixa? A diferença é que aqui a coisa é velada, não se admite que isso seja proposital, mas também não se muda o fato de que o cidadão da classe baixa não é bem visto nas mesmas atividades da alta. Geralmente a desculpa é que os da baixa não podem pagar por esses benefícios que a alta desfruta.
A classe média segue satisfeita, não tem tudo o que deseja, porém não está à margem da sociedade. Entretanto oprime de igual maneira os menos afortunados, como se fosse natural tanta gente vivendo bem em detrimento de outrem.
Existe também o mesmo numa escala maior, como é o caso dos países ricos e pobres. EUA e Angola, não parece coisa de castas? Porque um país tão rico e outro tão pobre? Não são constituídos da mesma espécie humana?
Desde que o homem começou a se organizar em tribos, passou a existir a desigualdade: um cidadão no comando, alguns subordinados ao seu mando e o restante da comunidade recebendo as ordens de trabalho e sustentando o poder maior. Passaram-se milênios e o padrão continua.
Enquanto alguns homens sentem a necessidade do poder, outros necessitam de serem comandados e com isso abrem a brecha para a exploração. Quem está no comando sempre tira proveito de seu posto, o preposto também tem sua parte bem aquinhoada. O problema desse sistema é que uma minoria de ócio fica com a maior parte do bolo produtivo, enquanto a maioria operária divide uma parte ínfima do que produziu, dificultando o seu custeio familiar.
O poder destrutivo dessa pratica é devastador porque age em duas frentes. Em uma o individuo fica preso a esse sistema por não poder pagar, não ter tempo para estudar e sair da roda exploratória. Na segunda, o ciclo se completa com o aumento dessa família aonde os recém chegados terão a mesma sorte, visto que o pai de família não poderá custear um bom ensino para a sua prole. Assim, surge cada vez mais mão de obra servil à disposição de uma minoria sanguessuga.
Não estou trazendo a baila esse assunto com a esperança de mudança, sei que não vai acontecer. Já imaginaram se houvesse igualdade totalitária? Quem iria limpar fossas, quem seriam os Dalits de uma sociedade de Brâmanes e Xátrias ou simplesmente igualitária? Quem pode ver o sol não olha para o chão.
Uma sociedade humanitária fundamentada na igualdade é uma utopia. Para haver riqueza há necessidade da pobreza. Como saber quem é rico se não houver o pobre para comparar?
§D§
sábado, 5 de dezembro de 2009
Meu pi no ponto G
Sou fascinado por geometria e profundo conhecedor das figuras tratadas por este ramo matemático, em especial a figura circular. É sobre essa forma geométrica que pretendo nortear nosso estudo, transmitindo um pouquinho da minha ciência com exagerada modéstia.
A geometria é a área da matemática que estuda o espaço e as figuras que o ocupam. Doravante tratarei geometria e suas variantes por “ponto G”, para maior facilidade de compreensão.
Acho a figura circular a mais graciosa, é toda forjada em curvas e seu início também indica o fim, numa constante de voltas que não me canso de percorrer com os olhos. Em alguns casos faço o trajeto delineando sua circunferência com a pontinha do dedo indicador, para sentir a textura do material onde está impressa. Circunferência é o perímetro que delimita a área do círculo no ponto G.
A circunferência consiste de um ponto central circundado por uma linha curva fechada, passando à mesma distância desse ponto, em todos os sentidos. Se existe algo que aguça meus sentidos é pensar nessas curvas.
Existem circunferências das mais variadas dimensões e o cálculo dessas medidas se dão através da proporção do π (pi). Curiosamente, a proporção π (pi) se origina das dimensões da própria circunferência, onde o perímetro “p” dividido pelo diâmetro “d” serão p/d=3,1416=π*. Observe que o π (pi) então é indispensável para o ponto G e sua harmonia.
O π (pi) por sua vez é um número irracional e dependendo da pessoa que o porta, lhe atribui o valor desde 3,1416 que é o mais comum e uma aproximação arredondada para maior, até 3,141592653589793238462643382795 para os que querem se mostrar mais avantajados, quando na verdade o que importa é a maneira que você usa o seu π (pi) então.
O que mais gosto é de usar o π (pi) para explorar as medidas de uma bela circunferência ou círculo. Dizem que o círculo é mais difícil em uma exploração por ser mais complexo e de difícil acesso, eu digo que no calor da diversão o importante é encaixar o π (pi) então com muita precisão, independente da escolha... “Eu geralmente costumo fazer um encaixe perfeito, tanto na circunferência quanto no círculo, e nunca deixo o ponto G a desejar”.
Para encerrar, advirto que é aconselhável refazer várias vezes os cálculos e tirar a prova real. É muito vergonhoso um π (pi) que não dá conta de uma circunferência e não atinge seu objetivo no ponto G. Por isso que sempre digo... “Prefiro meu π (pi) na mão do que num círculo estranho”.
Obs.: Os sinais de = devem ser lidos como "aproximadamente", por motivos de codificação de texto nâo pude usar o sinal correlato.*
§D§