A dama de preto está me chamando,
Não há como rejeitá-la.
Seus cabelos negros como a noite sem luar,
Molda a pele clara, um reflexo da face lunar.
Seus olhos gélidos escravizam minha alma,
Sua voz rouca é mansa e com isso me acalma.
Seus cabelos negros como a noite sem luar,
Molda a pele clara, um reflexo da face lunar.
Seus olhos gélidos escravizam minha alma,
Sua voz rouca é mansa e com isso me acalma.
Sigo seus passos lentos no meio do nevoeiro,
Cai seu manto, corpo nu a luz do candeeiro.
Possuo-a voraz no meu desejo ao perceber,
Que sou sua posse sem um novo amanhecer.
Entre árvores e na relva orvalhada, sou animal,
Meu instinto louco de possuí-la sela o meu aval.
Não fui enganado, nem tão pouco afoito,
Quem dorme com ela não acorda... Está morto!
§D§
Nenhum comentário:
Postar um comentário