sábado, 19 de dezembro de 2009

Dama de preto



A dama de preto está me chamando,
Não há como rejeitá-la.
Seus cabelos negros como a noite sem luar,
Molda a pele clara, um reflexo da face lunar.
Seus olhos gélidos escravizam minha alma,
Sua voz rouca é mansa e com isso me acalma.

Sigo seus passos lentos no meio do nevoeiro,
Cai seu manto, corpo nu a luz do candeeiro.
Possuo-a voraz no meu desejo ao perceber,
Que sou sua posse sem um novo amanhecer.
Entre árvores e na relva orvalhada, sou animal,
Meu instinto louco de possuí-la sela o meu aval.

Não fui enganado, nem tão pouco afoito,
Quem dorme com ela não acorda... Está morto!


§D§

Obscuro-Feit

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