sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Laços de sangue






Depois de um dia de trabalho só se pensa...
Voltar para os braços de quem se ama,
receber em carinhos a doce recompensa.
Coladinhos imitamos conchinha na cama.

Acordei com aroma de café fresquinho,
o gosto do amor no corpo ainda presente.
Minha mulher a servir-me com carinho,
desfilando na sua camisola transparente.
Notando meu olhar amoroso faz beicinho,
servindo as torradas com café bem quente.

Quase saindo para a rua percebo a maior euforia,
gritinhos e risinhos, “acordei, espere papai querido!”
Tiquinho de gente se atira nos meus braços com alegria,
A inocência do mundo inteiro no meu colo. Comovido!
Esta figurinha descalça e de trancinha alegra meu dia.

Minha fotocópia remoçada espera no portão.
“E aí, velhão... descansou legal, dormiu bem?
Parado! Quer queimar meu filme? Beijo não!
Já cresci, não sou mais criança, sou jovem...
Agora é só um abraço forte e aperto de mão”.

Inicio alegremente o meu labor de mais um dia,
esperando voltar brevemente para minha família.


§D§

Família


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